E no final, dominou e venceu de forma merecida a seleção espanhola. Não foram apenas os resultados, mas também as exibições, o coletivo, o jogo bonito…um pleno de vitórias. A seleção Inglesa, até então com exibições mais modestas, demonstrou ter um arsenal sem pólvora suficiente, não tendo a capacidade necessária para contrariar a autoridade espanhola nesta competição.
O empate manteve-se até ao intervalo, mas logo a abrir a segunda parte Espanha entrou a querer alterar o ritmo de jogo, causando impacto ao marcar o 1-0 por Williams, assistido por Yamal. Ambos em grande destaque neste Europeu, pela juventude e irreverência. A Inglaterra ainda consegue o empate, através de um remate fora da área, por Palmer. No entanto, seria mesmo Espanha a sagrar-se vencedora, realizando o resultado final perto do fim, por Oyarzabal.
Análise coletiva, no ataque
Apesar da prestação superior da equipa espanhola, ambas as equipas a tentarem impor o seu jogo. A seleção Espanhola realizou um maior número de ações em meio campo adversário, com a ocupação dos extremos em espaços interiores, subida dos laterais pelas linhas e mobilidade em último terço, onde se destacaram Williams e Yamal. Por sua vez, Inglaterra canaliza maioritariamente o seu jogo pelas alas, procurando potenciar a largura do seu extremo Saka, e a dinâmica posicional do “todo o terreno” Bellingham, capaz de manter a bola, carregar jogo e também aparecer em zonas de finalização.
Análise coletiva, na defesa
Ambas as equipas optaram por um bloco médio, a condicionar saídas de jogo com 1 ou 2 elementos e marcações mistas. Em relação à equipa espanhola, a maioria das suas ações são em setor defensivo e perto da grande área, concedendo finalizações a longa distância. Exemplo disso é o golo do 1-1. No entanto, não deixou também de procurar uma pressão alta em meio campo ofensivo, condicionando o jogo em largura do adversário, de forma mais eficaz.
Do outro lado, Inglaterra teve um grande número de ações realizadas dentro da grande área, a que se referem as várias chegadas da seleção espanhola a zonas de perigo e mais situações de finalização (golos dentro da grande área).
Destaques, setor defensivo
Dani Carvajal, defensa lateral de 32 años, se destacó en el sector defensivo jugando en una posición más central. Alternando entre una línea defensiva de 3 y 4 jugadores, realizó un mayor número de intercepciones y recuperaciones. Presentó un número similar de dribles cedidos y menos duelos ganados. A diferencia de Stones, Carvajal tuvo un mayor número de recuperaciones de balón. Aunque registró más acciones de duelos ganados, también tuvo un número superior de duelos perdidos.
Destaques, setor intermédio
Uma estrela em ascensão. Apesar da sua equipa não primar por uma filosofia rígida de posse de bola, é bastante completo, conseguindo realizar tantas ou mais ações de sucesso, comparativamente com o adversário. Destacam-se os duelos ganhos. Médio à “moda espanhola”, com uma grande quantidade de ações referente ao passe e consequente comportamento de construção. Por outro lado, é notório um equilíbrio ao realizar mais ações de recuperação. No entanto, a nível de duelos teve menos ações bem sucedidas.
Destaques, setor intermédio
Mais um jovem a destacar na competição. Consegue manter o bom desempenho em termos das ações em que é mais forte: apoio à construção e desequilíbrios em último terço.
Considerado o melhor jogador do encontro, Williams é um extremo completo, não só com aptidão para os desequilíbrios e finalização, mas também com capacidade de passe, tanto para ataque organizado como para último passe.
Relatório preparado pelos alunos do Sports Data Campus:
André Borges
www.linkedin.com/in/andré-borges-6ba0011b7
Joaquim Rito
Pedro Pinto
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